Uma grande operação da Polícia Civil no Complexo de Israel, na Zona Norte do Rio, culminou com a prisão de 20 criminosos e a apreensão de oito fuzis, duas pistolas, granadas e coquetéis molotov, além de drogas, materiais e equipamentos para endolação. Uma construção irregular dos traficantes foi demolida - era uma torre utilizada pelos bandidos para atacar a polícia, instalada em uma falsa igreja, para despistar as forças de segurança.
A ação, conduzida por policiais da Delegacia de Repressão a Entorpecentes - com apoio da Coordenadoria de Recursos Especiais e de delegacias da capital, da Baixada e do Interior -, é resultado de sete meses de investigações, que culminaram na identificação de 44 traficantes sem mandados anteriores e possibilitaram que a Polícia Civil solicitasse ordens judiciais com base em provas contundentes. A operação integra uma série de ações da instituição voltadas ao desmantelamento da estrutura criminosa da facção criminosa Terceiro Comando Puro na região.
- Esse trabalho desenvolvido pela Polícia Civil de identificar e solicitar à Justiça mandados de prisão contra criminosos sem mandados anteriores é extremamente importante, para que eles não escapem quando são capturados. E eles serão presos um por um, estejam onde estiverem. Estamos não apenas atrás das grandes lideranças, mas de todos que compõem essa quadrilha e que insistem em desafiar a segurança pública - disse o governador Cláudio Castro.
As investigações revelaram uma organização criminosa altamente estruturada e armada, sob a liderança de Álvaro Malaquias Santa Rosa, o “Peixão”, um dos narcotraficantes mais perigosos do estado. O grupo atua nas comunidades de Vigário Geral, Parada de Lucas, Cidade Alta, Cinco Bocas e Pica-Pau. A facção impõe seu domínio com o uso de barricadas, drones para monitoramento das forças de segurança, toque de recolher e monopólio de serviços públicos, além de promover intolerância religiosa.
Sob o comando direto de Peixão, o T promove a intimidação sistemática de moradores, expulsão de rivais, ataques a agentes de segurança e ações coordenadas para impedir operações policiais. Foi identificado um grupo responsável pelo monitoramento de viaturas, queima de ônibus e organização de protestos simulados com o objetivo de obstruir o trabalho policial. Foi apurada, ainda, a existência de um núcleo especializado na tentativa de abate de aeronaves policiais, composto por criminosos com armamento pesado e treinamento específico.
- Eles ficavam em oito pontos específicos do raio da comunidade em locais protegidos, com seteiras, com fuzis e lunetas. A função deles era só atirar nos helicópteros que se aproximavam. Para se ter ideia, nós últimos cinco anos, foram mais de 70 ataques às nossas aeronaves - explicou o secretário de Polícia Civil, Felipe Curi.
Sobre eventuais transtornos à população, o secretário de Estado de Polícia Civil, delegado Felipe Curi, reforçou que quem causa esse estado de coisas não é a polícia.
- Os causadores desses ataques que interferem na rotina da população são esses narcoterroristas que atiram deliberadamente contra trabalhadores, em vias de grande circulação, a fim de cessar as ações das forças de segurança - disse Curi, acrescentando que "as investigações tiraram esses marginais do anonimato, e agora eles não ficarão mais tranquilos".
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