O prefeito de Macaé, Welberth Rezende, e outros políticos brasileiros continuam isolados em um bunker, em uma cidade próxima à Tel Aviv, capital de Israel. Ele afirma estar em segurança contra os ataques entre Israel e Irã que entraram em conflito na sexta-feira (13), por divergências sobre política nuclear. Rezende afirmou também que não recebe apoio do Brasil quanto a uma possível saída do país. "Mas nós não vamos esperar este apoio. Estamos lutando sozinhos e com o apoio do autoridades israelenses para tentar deixar Israel por terra ou pelo mar para alcançarmos países como Egito ou Jordânia ou até pelo mar, até a ilha de Chipre, para então voltarmos ao Brasil", explicou.
O espaço aéreo, em Israel, está fechado devido aos confrontos. O Irã tem atacado Israel com disparo de mísseis. Alguns deles chegaram a ser registrados pelo prefeito de Macaé e publicado em suas redes sociais. "Apesar de estarmos seguros, temos ouvidos muitos barulhos de bomba em território israelense". contou.
Welberth Rezende e outros políticos brasileiros foram a Israel participar de um encontro sobre ciência e tecnologia para aplicação nas áreas de educação, segurança, transporte, trânsito, entre outros. "Nossa estada aqui não faz mais sentido. A missão foi abortada e nossas forças estão direcionadas a voltar ao Brasil", finalizou Welbert.
Assista ao vídeo de Welbert Rezende
O último vídeo de Welberth Rezende foi postado por volta das 12h (horário de Brasília) deste sábado (14). Por volta das 17h, a Agência Brasil publicou uma reportagem afirmando que o Itamaraty acompanha o caso.
Veja a reportagem da Agência Brasil
O ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, conversou neste sábado (14) com o ministro das Relações Exteriores da Jordânia, Ayman Safadi, para abrir uma rota de retirada das comitivas de políticos brasileiros em Israel após o início dos conflitos com o Irã. Em nota, o Itamaraty afirmou que tenta uma viagem das autoridades estaduais e municipais por terra até a fronteira com a Jordânia, assim que as condições de segurança em Israel permitirem.
“O ministro das Relações Exteriores manteve contato hoje [sábado] com seu homólogo da Jordânia, com o objetivo de abrir uma alternativa de evacuação por aquele país, quando as condições de segurança em Israel permitam um deslocamento por terra até a fronteira”, informou o Itamaraty em comunicado.
Segundo a pasta, o governo brasileiro tomou conhecimento da presença de duas comitivas de autoridades estaduais e municipais brasileiras em Israel, a convite do governo do país. O comunicado ressalta que as operações do aeroporto Internacional de Tel Aviv estão suspensas desde o início dos bombardeios como uma das consequências da crise, por causa da interdição do espaço aéreo em Israel, no Iraque e no Irã.
O Itamaraty também confirmou conversas com diplomatas israelenses. Segundo o ministério, a embaixada do Brasil em Tel Aviv está em contato com as delegações de políticos brasileiros, e o Ministério das Relações Exteriores contatou o Ministério de Relações Exteriores de Israel para que duas comitivas tenham garantias de segurança e possam retornar ao Brasil assim que as condições naquele país permitirem.
“O secretário de África e Oriente Médio manteve contato telefônico com seu homólogo da chancelaria israelense, ocasião em que pediu tratamento prioritário à saída em segurança das delegações brasileiras. Até o momento, autoridades israelenses têm aconselhado as comitivas estrangeiras a permanecerem no país, até que as condições permitam qualquer deslocamento desses grupos por via aérea ou terrestre”, destacou o comunicado.
Feira de segurança
As comitivas de políticos brasileiros estavam participando de uma feira de tecnologia e segurança em Israel quando foram surpreendidas pelo início do conflito entre o país e o Irã. As delegações estaduais e municipais estão abrigadas em bunkers subterrâneos para escapar das bombas e dos drones vindos do Irã.
Na sexta-feira (13), o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta, havia informado, por meio das redes sociais, que a Câmara está atenta para garantir a segurança e o retorno das autoridades que estão em Israel . Entre os políticos nos bunkers subterrâneos, estão o prefeito de Belo Horizonte, Álvaro Damião (União Brasil), e de João Pessoa, Cícero Lucena (Progressistas).
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